sábado, 1 de março de 2008
GDF capacita gestores do DF Digital
Cada sala do DF Digital conta com cinco pessoas e a meta é que todos os pontos tenham pelo menos uma pessoa capacitada. Nesta primeira etapa, foram formadas duas turmas, com um total de 30 pessoas inscritas.
O DF DIGITAL
O DF Digital é um programa promovido pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia em parceria com a Universidade de Brasília. Seu o objetivo é oferecer à população do Distrito Federal, cursos de capacitação profissional, inclusão digital, empreendedorismo e gestão de microempresas.
Além da oportunidade de aprender uma nova profissão, os alunos do DF Digital também aprendem língua portuguesa e cidadania. No total são 70 cursos oferecidos, o postos do programa estão instalados em Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Ceilândia, Riacho Fundo I, Papuda, Paranoá, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Park Way.
Thiago Alves
A inclusão do excluídos
Para o brasileiro a palavra “inclusão” deveria ter um maior significado já que no dicionário de língua portuguesa ela vem com o conceito: Ato ou efeito de incluir.
Infelizmente parece-me que ela caiu em desuso, pois neste país de dimensões geográficas tão grande, existe uma imensidão de desvalidos que ainda padecem de vários tipos de exclusão, dentre elas: a digital. Vivemos na era da informação e da tecnologia, na qual países do mundo inteiro participam de uma corrida desenfreada na busca de adventos tecnológicos que propiciem aos seus cidadãos, não só o acesso a informação, mas também a produtos culturais. Nos últimos anos o governo brasileiro resolveu investir em programas de inclusão digital, principalmente nas regiões norte e nordeste onde o problema é mais acentuado.
A exclusão
Segundo dados da União Internacional de Telecomunicões (ITU), o Brasil é o 28º do ranking Mundial, ou seja, com computadores
Inclusão Digital – Rumo ao futuro
Dados de uma Pesquisa da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), mostrou que o Brasil ocupa o 28º lugar no ranking que mede o acesso de uma nação a um computador. Esses dados demonstram que a desigualdade tecnológica aumenta um abismo social entre ricos e pobres, impossibilitando a interatividade dos cidadãos com o mundo globalizado. Para tentar diminuir esse dado, o governo tem criado projetos de inclusão social em parceria com grandes empresas brasileiras no país. Um dos projetos é o “computador para todos”, permite que a população mais carente financie um computador em parcelas mais baixas.
No Distrito Federal, o Centro de Ensino 01 do Paranoá, inaugurou uma oficina de informática com a iniciativa do Serpro e apoio do Ministério da Educação, da Secretaria de Educação do DF e da Brasil Telecom. Os alunos foram beneficiados com um laboratório composto de 13 microcomputadores. A proposta é que a oficina funcione como um telecentro, onde atenderá os estudantes nos estudos acadêmicos no horário escolar e a comunidade nos finais de semana. Em breve, uma oficina de informática similar será instalada em Samambaia.
Projetos como estes oferecidos a população do Paranoá, tende a se expandir para todo o Brasil. É esperar para ver!
Leila Nascimento
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Programa do governo aumenta a inclusão digital no DF
Demanda
No Distrito Federal, a média de incluídos digitalmente é de 33%, o que preocupa a Secretária de Ciência e Tecnologia. Para a coordenadora do DF Digital do Riacho Fundo I, Lucilene Lopes, o programa comandado pelo secretário Izalcir Lucas, vai aumentar este percentual, pois até agora já foram qualificados mais de 12 mil alunos. “Com certeza vai haver redução da exclusão digital no DF, o que precisamos é espaço no mercado de trabalho para estes jovens que concluem os cursos. Pois eles precisam de oportunidade para o primeiro emprego”, diz Lucilene Lopes.
Para se inscrever no DF Digital é necessário alguns requisitos, como: Ter idade mínima de 13 anos, possuir a quarta série do ensino fundamental e morar em uma localidade que possui o programa. Mais informações no site www.dfdigital.df.gov.br, ou no telefone: (61) 3355 8301.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Estar incluído é permanecer
Com jornais a R$ 0,50; radinho de pilha a R$ 1,99 e televisores espalhados por quase todos os locais públicos como postos de saúde, terminais rodoviários e administrações regionais, fica fácil o cidadão brasiliense se informar sobre as notícias do DF e do mundo. Porém, para se conectar ao mundo virtual da internet é preciso operar um computador pessoal (PC) e muitos ainda não têm poder aquisitivo suficiente para tal.
Alternativa
Um possível caminho apresentado para resolver este problema é a instalação de centros de inclusão digital. Iniciativas públicas e privadas já podem ser encontradas no Distrito Federal, ainda que de maneira tímida. O Governo do Distrito Federal criou o projeto DF Digital que oferece cursos de internet para as várias comunidades no DF. Algumas Organizações Não Governamentais, ONG's, também desenvolvem projetos na área digital. Mas depois que o curso acaba os alunos precisam treinar aquilo que aprenderam durante o curso para poderem desenvolver os conhecimentos adquiridos e, acabam esbarrando em um grande obstáculo da inclusão digital: ter seu próprio computador.
O governo precisa baixar os impostos e os revendedores os preços para que de fato haja a plena inclusão digital, até porque, estar incluído não quer dizer estar de passagem, mas permanecer.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Inclusão digital
Mais infelizmente nem todos podem compartilhar desse mundo informatizado e digitalizado, mais conhecido como aldeia global. Os custos altos, a falta de uma política definida, sem falar da ausência de capacitação, são alguns dos fatores que tem contribuído para a chamada exclusão digital, uma nova 'casta' que vem surgido.
É um absurdo em um mundo tão “moderno” ainda existirem pessoas que não sabem o que é um e-mail, pen drive, fazer uma simples transação bancária nos caixas eletrônicos e pior, muitos nunca nem ouviram falar em computador, rede sem fio e etc.
O mais surpreendente é que não é difícil resolver este ‘problema’, bastaria haver interesse por parte da sociedade civil, empresas e governos para que se crie condições de expandir a digitalização em todo o país, fortalecendo a consciência coletiva e social que tem separado os digitalizados e os excluídos digitalmente. O que eu, você ou qual quer um que deseje uma sociedade mais justa e igualitária deve fazer para ajudar reverter nossa triste realidade. Ponhamos nossa mão na cosciência e reflitamos com o que estamos fazendo com o nosso PODER de CONHECIMENTO.
Cleidinalva Rosa
Texto opinativo