segunda-feira, 31 de março de 2008

Cidadã faz futuro acontecer

Cidadão consciente muda perspectiva de futuro. Com as grandes transformações do meio ambiente que o mundo tem sofrido, a sociedade tem se atentado para a questão ambiental como um fator preocupante fazendo com que aja uma nova forma de pensar em consumo.

A sociedade vive na era do consumo. E para muitos o consumo desenfreado é um mau, pois desperdiça recursos, destrói o meio ambiente, reforça o capitalismo selvagem e promove a superficialidade e o materialismo. E por muitas vezes tem que engrossar o orçamento para se alimentar, se vestir, pagar as contas da casa e falar ao telefone. Em três anos, uma despesa extra - o telefone celular - triplicou o peso no orçamento familiar. É o que mostra a Pesquisa sobre Orçamento Familiar (POF) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com amostra de 14 mil famílias que recebem de um a 33 salários mínimos.

O consumo no Brasil atravessa uma fase de mudanças importantes de hábitos, produtos e preços. Depois da abertura comercial, que trouxe na década passada a competição de produtos importados, o novo impulso vem do aumento do crédito e da elevação da renda dos mais pobres nos últimos anos.

É nessa faixa de renda que setores industriais, como de higiene pessoal, tiveram recentemente grande oportunidade de negócios e conseguiram crescer bem acima da média nacional.

“O consumidor, consciente de sua responsabilidade social, faz da compra um ato de cidadania ao exigir produtos que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e à comunidade. O papel do consumidor é muito importante para tornar a produção e comercialização dos produtos amigáveis possível, pois ao exigir posturas corretas das empresas dando sua preferência para produtos corretos em detrimento de outros, o consumidor está incentivando todas as empresas a proteger o meio ambiente e a ter responsabilidade social”, palavras de Alexandre Zetune, biólogo da Unb.

Graça Monteiro afirma que “o consumo responsável deve estar presente na vida das pessoas, que na hora de escolher pela compra de determinado produto, devem se informar sobre a sua procedência, saber se houve destruição do meio ambiente ou qualquer outro dano à comunidade durante a sua fabricação. Esta é uma das formas de cobrar das empresas o cuidado com as comunidades onde atuam, e colaborar com a construção de uma sociedade melhor estruturada”.

Atualmente existem muitas ferramentas que podem ser utilizadas pelo consumidor na hora da compra, como estar atento aos selos que informam se os produtos fabricados são ambiental e socialmente corretos. Existem os selos dos órgãos que certificam a qualidade dos produtos, a sua adequação às faixas etárias que atesta através de testes em laboratório a segurança que os produtos oferecem ao uso, como o INMETRO. O selo "Empresa Amiga da Criança" que está nas embalagens das empresas que colaboram com a ABRINQ e que ajudam a instituição a manter programas que garantem os direitos das crianças brasileiras. Alguns produtos possuem o selo CE, que significa que o mesmo atende às exigências de qualidade e segurança estabelecidas pela Comunidade Européia. Estes e outros selos auxiliam o consumidor a fazer suas compras com responsabilidade social e contribuir para a construção de um mundo melhor, além da certeza de estar utilizando produtos de qualidade e totalmente seguros ao uso. Para receber determinado selo, as empresas se submetem os rigorosos testes e auditorias, muitas vezes investindo fortemente para se adequar às normas sugeridas.

domingo, 30 de março de 2008

Todos querem uma família



Estima-se que existam no Brasil 80 mil crianças em abrigos. Nem todas podem ser adotadas, porque têm situação jurídica indefinida, ou seja, a Justiça ainda não terminou de investigar as possibilidades de reinseri-la na própria família e ela permanece em um limbo. Muitas vezes o tempo passa e a criança cresce dentro da instituição. Triste assim.

Atentos a esse tempo de espera durante o qual a criança cresce institucionalizada, os próprios juízes, por meio da Associação dos Magistrados Brasileiros, resolveram lançar a campanha Mude um Destino, para incentivar as pessoas a receberem crianças que vivem em abrigos, seja para adoção, seja para um convívio de transição, junto a uma “família guardiã”.

Como adoção é antes de mais nada uma questão jurídica, uma verdadeira barafunda de questões, os juízes lançaram essa semana o Manual de Adoção, disponível para download, um documento bem elaborado e bem bacana.

Adoção muda o destino de crianças abandonadas

Era uma vez em um lugar chamado Crateús – CE uma moça que adorava aproveitar a vida. Até o momento em que teve a rotina alterada ao se tornar ainda muito jovem mãe solteira, sem ter vocação para a maternidade. No entanto, no ano de 1989, tudo ficou mais complicado quando descobriu que estava grávida novamente, e de gêmeos. Isabel (nome fictício) ficou apavorada, pois não tinha condições e nem vontade de ter outra criança.

Enquanto Isabel se desesperava por estar grávida de dois filhos, sua irmã que tinha vindo tentar a sorte em Brasília e se casará com um funcionário público, com quem teve duas filhas. Sonhava em ter um menino, mas não conseguia mais engravidar. Isabel, conhecendo o desejo da irmã, escreveu lhe uma carta logo que deu a luz, na qual oferecia seus filhos. Maria (nome fictício) se animou com a proposta. Assim que pode, viajou para o Ceará e escolheu uma das crianças. Ela vivia bem em Brasília, mas não o suficiente para ficar com os dois meninos. Maria optou por adotar Israel, enquanto Pedro permaneceu com a mãe biológica.

Israel cresceu com todo o conforto. Teve acesso aos melhores médicos, melhores escolas, melhores brinquedos e a tudo o que os pais adotivos puderam comprar. O outro, ficou em uma vida difícil no meio da seca e sem recursos. E, principalmente, sem uma boa estrutura familiar, sua mãe nunca se importou com os filhos. Apesar de Maria mandar dinheiro para a irmã, a vida de uma mulher nordestina solteira com dois filhos é árdua. Atualmente, os dois jovens não mantêm nenhum contato, quando colocados lado a lado, nem parecem irmãos gêmeos. Um é alto e forte e o outro é franzino e apático.

Essa história parece de um romance de novela, mas é a vida real de uma família. Esse caso exemplifica como o gesto de adoção pode modificar o destino de uma criança. Como teria sido a vida de Israel se ele tivesse permanecido no nordeste e a de Pedro se tivesse encontrado uma família adotiva? Pedro, mesmo permanecendo com a mãe, não teve uma alguém para orientá-lo. Cresceu solto no mundo, aprendendo sozinho como se virar, da mesma forma, que os jovens abandonados em abrigos públicos.

A Adoção é um tema cercado de preconceito. As pessoas preferem ter filhos “naturais”, tem medo de criar uma criança que elas desconheçam a origem. Depois do desenvolvimento da ciência no campo da fertilização, a adoção deixou de ser a única saída para os casais estéreis terem filhos. Enquanto isso, estima-se que existam, hoje, cerca de 1 milhão de crianças e adolescentes estejam a espera da reintegração familiar.

A adoção no Brasil é contraditória. A lista de espera de candidatos a pais cresce na mesma proporção que a quantidade de crianças nos orfanatos. Mas qual a razão para que ainda existam tantos órfãos? O motivo é simples. Além do preconceito e da falta de informação, as pessoas que tem interesse em adotar fazem uma serie de exigências. Elas querem apenas bebês brancos, do sexo feminino e de até um ano de idade e sem nenhum problema físico e psicológico incuráveis.

Enquanto mais de 90% dos 4 mil candidatos a pais desejam bebês com menos de um ano, as crianças nessa faixa etária representam apenas 0,47%. Esse descompasso faz com que, de um lado, a espera por parte dos pais seja de cinco anos e, do lado das crianças, a esperança de conseguirem uma família adotiva reduz-se a cada dia que passa.

Toda criança tem direito a um lar

Com o objetivo de incentivar o gesto de adoção, a legislação que regulamenta esse processo no Brasil ficou mais simples e rápido. Devido à criação do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e ao pleno funcionamento do Juizado da Infância e da Juventude, principalmente nas capitais e grandes cidades.

É preciso que as pessoas deixem de lado o preconceito e compreendam que toda criança, independente da cor, da origem e da idade, tem direito a um lar. É dever do Estado e de cada cidadão, segundo o artigo 227 da Constituição Federal, garantir a criança e ao adolescente à convivência familiar sadia.

Adoção um ato de amor e suas dificuldades

A Adoção ainda é um assunto que desperta muitas dúvidas nas pessoas que querem adotar alguma criança, mas há muitas dificuldades para conseguir uma adoção.
Adotar uma criança no Brasil é complicado, pois há muita burocracia quanto tentar adotar alguém. Para isso deve ter uma boa condição de vida, além de dar amor e carinho para a criança adotada.

Existem várias crianças para serem adotadas no Brasil, estima-se 1 milhão de crianças estão a espera par serem adotadas, e não existe crianças só recém nascidas, mas crianças de todas as idades que também esperam um família par serem adotados.
Há muitos processos para chegar adoção, pois muitas famílias que não podem ter filhos e tentam adotar uma criança, e muitas vezes não conseguem ou mesmo acabam desistindo por causa de problemas burocráticos com a justiça.
Muitas famílias estão na fila de espera para adoção e dão preferência a crianças de menos de 1 ano de idade, mas há pessoas que preferem crianças de idade superior a 1 ano, mas são minoria isso por que para educar um adolescente é bem mais difícil do que educar um recém nascido que crescer sabendo as normas de sua nova família e irá se adaptar melhor.
A pesquisadora do Ipea Enid Rocha revela que 87% das crianças que vivem em abrigos têm uma família e estão no local por vários motivos: pobreza, maus tratos, abandono, ou porque os pais são usuários de drogas. Apenas 12% das crianças são órfãos ou moradoras de rua.
Enid afirmou, ainda, que apenas 10% das crianças que vivem em abrigos do governo poderiam ser adotadas hoje. Desses, cerca de 2 mil 400 aqueles não têm família ou, por decisão da Justiça, não podem mais voltar a morar com a família (por terem sofrido maus-tratos em casa, por exemplo)

Mas como se sabe que não existem soluções rápidas e mágicas, esta questão envolve relações humanas de afeto e não está sujeita a simples fórmulas. A adoção, portanto, não constitui a solução, mas certamente uma das possibilidades indicadas para aqueles que parecem fadados ao abandono pela vida afora. Ela tem sido para muitas crianças a oportunidade de encontrarem uma mãe, um pai, uma família.

Adotar: um gesto de amor

O tema adoção ainda é desconhecido e desperta a curiosidade da grande maioria, mas aqueles que têm o conhecimento, pouco gostam de falar, o que dificulta o acesso das pessoas à informação.
Adotar uma criança é o plano de muitos casais, famílias e até pessoas solteiras que planejam ter uma criança para cuidar e dar amor necessário. Mas não é fácil querer e poder, pois são vários obstáculos para se chegar ao desejado. Estima-se que existam, hoje, cerca de 1 milhão de crianças e adolescentes que vivem em instituições públicas, à espera pela reintegração familiar.
Larissa Ferraz, 28 anos, advogada, não pode ter filhos de forma natural e deseja tornar realidade o sonho de ser mãe “São muitos processos para chegar à adoção de uma criança, é um caminho longo imposto pela justiça e estou tentando faz um bom tempo, mas por não ser casada acho que atrapalha um pouco a minha vontade, mas não desisto, quero ter a possibilidade de cuidar e ser mãe” declara.
Como o caso de Larissa, existem muitas pessoas que estão na fila para adoção de um novo membro da família. A preferência da grande maioria são bebês de até 1 ano de idade, afirma a coordenadora do orfanato Luz do Sol, Maria Aparecida. E é aí que vive o drama de crianças que se tornam adolescentes, nos abrigos 50% delas têm mais de oito anos e encontra dificuldade, afinal, o bebê conforme cresce é educado de acordo com as normas daquela família. Para Maria Aparecida, o preconceito ainda persiste. “As pessoas preferem adotar o bebê, porque acreditam que com as maiores a família não irá se adaptar. A criança de um abrigo foi criada de maneira diferente, com outros conceitos e, sem dúvida, amadurece precocemente. E isso reflete na personalidade e na convivência do dia-a-dia. Quem busca adotar um bebê traz em sua bagagem bastante expectativa. Quem opta por uma criança maior tem no processo de gestação algo bem resolvido” afirma.

Crianças com prazo de validade


A atual cultura da adoção no Brasil tem dificultado a realização do sonho de muitos pais por causa da burocracia. Os abrigos estão repletos de crianças que foram abandonadas ou maltratadas, mas segundo a Secretaria de Direitos Humanos, a adoção deve ser a última alternativa para crianças e adolescentes, pois a permanência no seio familiar deve ser prioridade.
Para Elânia Ribeiro, 48 anos, o sonho de adotar uma criança é uma realidade por causa de sua perseverança. Com dificuldades para adotar uma criança no Distrito Federal, a proprietária de um salão de beleza e cabeleireira acabou se interessando por uma criança do estado de Goiás. “Soube de uma menina que havia sido abandonada pelos genitores, ainda no hospital. De lá a criança seguiu para o Lar Rebecca, na Cidade Ocidental”, declara.
Desde o primeiro contato, quando a menina tinha apenas 14 dias de vida, a empresária encantou-se pela menina e providenciou os documentos necessários para adotá-la. “Passei a sustentá-la materialmente antes mesmo de alcançar a guarda provisória porque tinha certeza que iria conseguir”, afirma. Depois de três meses, conseguiu a guarda provisória, não sem antes passar por uma bateria de entrevistas e visitas.
“A adoção é um processo demorado porque tem que ser feito com muito cuidado. É preciso que seja uma escolha racional porque a adoção é um processo judicial irrevogável”, alerta Walter Gomes, supervisor da seção de adoção da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Entretanto, a burocracia e a morosidade dos processos desestimulam muitos casais que desejam adotar.
Segundo o supervisor a principal dificuldade na adoção não se restringe à burocracia ou à demora do processo de adoção. “Os pais não querem o perfil de crianças disponíveis para adoção”, esclarece. Desse modo, surge a chamada adoção tardia ou a adoção de crianças maiores de dois anos.
Conforme dados da Vara da Infância e Juventude, no ano passado, apenas dez adotantes disseram que gostariam de adotar uma criança com mais de seis anos, enquanto 288 declararam o desejo de adotar uma criança em seu primeiro ano de vida. O resultado é que ao chegar a um abrigo as crianças iniciam uma cruel luta contra o tempo, como se tivessem prazo de validade.
Outros critérios como a raça e o sexo também influenciam decididamente no processo de adoção. Segundo Elânia Ribeiro, sua filha que recebeu o nome de Vitória, já tem 1 ano e 11 meses e não foi escolhida por critérios pré-estabelecidos. “Ela que me escolheu, foi de coração. Ela é a minha razão de viver”, afirma. Contudo, não deixa de explicar que buscava uma criança recém-nascida ou com no máximo três anos e como ainda deseja adotar outra criança, vai tentar um menino dessa vez.
O bem que Vitória faz é facilmente perceptível na maneira como a mãe fala da criança “Tornei-me mais humana, mais feliz, até o estresse foi embora. Sinto por Vitória um amor incondicional”, vibra a mãe. “Mesmo contratando advogado para acompanhar o processo de adoção ou ao me lembrar das frustrações pelas quais passei diante de algumas recusas, sinto que valeu a pena ter passado por tudo isso só para estar hoje com minha filha. Gosto de desafios e adotar a Vitória tem sido o maior de todos”, confessa.
Para adotar uma criança o primeiro passo é comparecer a uma Vara da Infância e Juventude. Nessa visita, o adotante vai agendar uma entrevista para receber informações sobre os documentos que devem ser providenciados. Durante esse processo, o interessado poderá selecionar o tipo físico, idade e sexo da criança. A partir daí, fará parte de uma lista. Quanto menor for o número de restrições, menor o tempo de espera pelo filho desejado.

É preciso ir além da caridade para adotar

A adoção é um ato de ternura e amor. De caráter irrevogável, se tornou alternativa para as pessoas que não podem ter filhos. O procedimento é simples e rápido, mas pode não haver tempo determinado. É feita através de processo judicial perante o juiz com competência na área da infância e juventude. No Brasil a adoção está relacionada ao abandono de crianças. As adoções acontecem no sentido de atender a necessidade de se constituir uma família.

A idade mínima para o adotante é de 18 anos, independentemente do estado civil. Também é preciso ser 16 anos mais velho que o adotado, é necessária essa diferença para que haja autoridade e maturidade. O primordial nesses casos é a segurança e felicidade da criança. É realizada uma análise nos dados familiares, na residência dos possíveis adotantes e são apuradas todas as informações possíveis. A lei proíbe irmãos e avós de adotarem os seus netos, mas podem obter a guarda.

A adoção é acima de tudo responsabilidade de cuidar de uma vida que foi rejeitada por alguém. É não ter preconceito de assumir sem ressalvas um filho tão esperado. Na verdade, mais que doar amor, é a aceitação voluntária de mudar a realidade de uma criança abandonada.


Priscila Rodrigues




É preciso ir além da caridade para adotar

A adoção é um ato de ternura e amor. De caráter irrevogável, se tornou alternativa para as pessoas que não podem ter filhos. O procedimento é simples e rápido, mas pode não haver tempo determinado. É feita através de processo judicial perante o juiz com competência na área da infância e juventude. No Brasil a adoção está relacionada ao abandono de crianças. As adoções acontecem no sentido de atender a necessidade de se constituir uma família.

A idade mínima para o adotante é de 18 anos, independentemente do estado civil. Também é preciso ser 16 anos mais velhos que o adotado, é necessária essa diferença para que haja autoridade e maturidade. O primordial nesses casos é a segurança e felicidade da criança. É realizada uma análise nos dados familiares, na residência dos possíveis adotantes e são apuradas todas as informações possíveis. A lei proíbe irmãos e avós de adotarem os seus netos, mas podem obter a guarda.

A adoção é acima de tudo responsabilidade de cuidar de uma vida que foi rejeitada por alguém. É não ter preconceito de assumir sem ressalvas um filho tão esperado. Na verdade, mais que doar amor, é a aceitação voluntária de mudar a realidade de uma criança abandonada.

Priscila Rodrigues

Adoção – No futuro, omitir ou não ?

Auridéa e seus filhos adotivos Débora(3) e Davi(7)

Muitas famílias que adotam crianças recém nascidas, têm o dilema de contar ou não para o filho adotivo que ele não é de sangue, e sim de coração. A adoção é um ato de amor para aquelas crianças que as mães biológicas não têm condições de criar o bebê ou até mesmo o rejeitam. Algumas famílias temem em contar para o filho adotivo por medo de certa revolta de não conhecer a mãe de sangue, tomando-se uma atitude covarde, podendo piorar a situação.

Muitos pais que adotaram crianças, nunca tiveram a intenção de esconder sobre a adoção para o filho. O casal de empresários, Auridéa Castro Falcão Fernandes e Sérgio Roberto C. Fernandes, já adotou duas crianças, após várias tentativas de inseminação sem sucesso. A primeira adoção foi de Davi Fernandes, hoje com sete anos, e a segunda é Débora Fernandes, com três anos de idade. Após cinco meses com Débora, o casal descobriu que a filha é especial, pois durante gestação a mãe biológica ingeriu remédios para aborto, e em conseqüência disso, não houve desenvolvimento do lado esquerdo do cérebro, causando problemas de visão e na locomoção dos membros.

O casal nunca escondeu sobre a adoção á ninguém, inclusive ao filho Davi, que já entende. “Não há motivo para esconder, o amor que damos para nossos filhos é tão sublime que pra mim ele saiu da minha barriga. Davi sempre diz pra mim: “Mãe, eu sou tão feliz, obrigado por ter me adotado”. E isso pra mim já é tudo”, se emociona Auridéa Castro. As pessoas que costumam esconder sobre adoção, podem sofrem conseqüências futuras, ainda mais quando descobrem que são filhos adotivos através de outras pessoas. Há muitos casos que adolescentes se revoltaram, ficaram tristes ou mesmo saíram de casa por descobrirem que são filhos adotivos.

Psicólogos e assistentes sociais, falam que esta decisão de contar ou não, fica por conta da família, mas recomendam: É muito melhor contar a verdade. Omitir sobre a adoção, pode acarretar problemas no relacionamento familiar, ainda mais quando é contado ou descoberto na fase adolescente do adotado.

Vamos praticar um gesto de amor


Um gesto de amor incondicional, a adoção é o amor verdadeiro que é dado por vontade não por obrigação. Depois de anos de luta, um final feliz.

Mariana Sousa conseguiu adotar J.L.M., 10 anos, hoje seu filho. A luta foi longa e cansativa, varias vezes ela se sentia impotente e triste por não conseguir ter a seu lado aquela criança tão pequena, indefesa e sozinha.

Aquela futura mãe queria apenas dar carinho e amor materno, mas para isso precisou provar de varias maneiras que estava pronta para assumir tamanha responsabilidade, essa luta durou 2 anos.

Apesar da demora Mariana nunca desanimou seu amor sempre foi mais forte. Essa historia pode se parecer com muitas outras que existem, mas existe um diferencial, Mariana não pode ter filhos, precisou retirar o útero devido a um problema de saúde. Mas isso não tirou dela o desejo de ser mãe.

Mariana e seu marido Pedro disseram que foi amor a primeira vista, quando viram J. se apaixonaram não queriam sair do orfanato sem o menino. O olhar forte do pequeno J que tinha apenas 4 anos emocionou o casal, que a partir desse dia começaram a luta para se tornarem a família dele.

Hoje, após 4 anos de convivência a família esta feliz e completa, Mariana diz que por ela adotaria mais um, mas a dificuldade que existe é tão grande que desestimula as pessoas a praticarem esse ato tão grandioso. Mas Mariana deixa um recado para aqueles que lutam por isso:

“Não desista porque no final toda luta que passamos é mais que recompensada” diz Mariana.
Essa é apenas mais uma história de amor, esperamos que se tornem cada dia mais comum e com finais felizes.


Quem pode adotar?
• Maiores de 21 anos, qualquer que seja seu estado civil
• O adotante deve ser 16 anos mais velho do que o adotado
• A Justiça não prevê adoção por homossexuais. A autorização fica a critério do juiz responsável
• Cônjuge ou concubino pode adotar o filho do companheiro

Quem não pode adotar?
• Avô não pode adotar neto
• Irmão não pode adotar irmão
• Tutor não pode adotar o tutelado
Quem pode ser adotado?
• Criança ou adolescente com, no máximo, 18 anos de idade, na data do pedido de adoção.
• Pessoa maior de 18 anos que já esteja sob a guarda ou tutela do adotante na data do pedido de adoção.

Outros detalhes:
• A criança ou o adolescente passa a ter os mesmos direitos e deveres, inclusive hereditários, de um filho legítimo.
• Quem é adotado recebe o sobrenome do adotante.
• A adoção é irrevogável, ou seja, a criança ou o adolescente nunca mais deixará de ser filho do adotante, nem mesmo com sua morte.
• Posso registrar como meu filho uma criança nascida de outra pessoa?Essa atitude é ilegal e desaconselhada por psicólogos e juízes. Essa prática - conhecida por adoção à brasileira - é crime de falsidade ideológica, previsto no artigo 242 do Código Penal, com pena de reclusão de 2 a 6 anos. Esta situação, normalmente, envolve intermediários que também podem ser punidos conforme o artigo 237 do Estatuto da Criança e do Adolescente.Além disso, os pais biológicos podem recorrer à Justiça a qualquer momento para reaver o filho. Na adoção à brasileira, a história de vida e de origem da criança desaparece. E no futuro, isto pode gerar inquietação e problemas para o adotado.
Dados www.ajudabrasil.org


A emoção de ser mulher

Um nome pequeno, porém forte, mulher o significado de vida, sempre guerreira, as vezes pai e mãe ao mesmo tempo, outras vezes a chefe da casa. A mulher lutou muito tempo para conquistar seu espaço no mundo, com garra e determinação conseguiu impor os “direitos iguais” perante os homens.

A mulher não se deixa abater por qualquer coisa, ela chora mas sempre de cabeça erguida pronta para a luta, sofre mas se recupera de uma maneira maravilhosa, se torna um leão na proteção de seus entes queridos.

Mulher seria difícil colocar todos os significados desse nome, somente aquelas que o carregam são capazes de entender o verdadeiro significado e compreender o peso que é carregar esse nome, e mesmo assim o fazem tão bem.

Por isso a você mulher, um feliz dia das mulheres, hoje ele é só seu!