sexta-feira, 7 de março de 2008
Escola de Música de Brasília desenvolve Projeto de Inclusão Social
Leila Nascimento
A Escola de Música de Brasília, fundada na década de 80, há 1 ano iniciou o Núcleo de Inclusão Social para deficientes visuais, físicos e cadeirantes, já estão inclusos no programa 22 deficientes visuais, sendo, 11 cegos e 11 de baixa visão. A Escola enfrenta muitas dificuldades como, a falta de banheiros apropriados, o único banheiro especial que possui fica distante da sala de aula, falta máquinas apropriadas, as poucas máquinas que há na instituição, é fruto de uma parceria com a Câmara Legislativa, conseguiram também uma máquina Braille com o programa do Governo – PROEP, a escola não tem uma estrutura para acomodar muitos alunos, pois a verba destinada é pouca, e por causa desta falta de estrutura muitos alunos ficam de fora do projeto. Existe hoje, uma fila de 17 alunos que esperam para entrar na Escola, mas somente 3 deles serão inclusos.
Segundo a Coordenadora do Núcleo, Marúzia Coelho Sampaio, “para que a escola receba mais alunos dependerá da quantidade de professores para dar assistência a eles, pois estes entram na instituição e ficam lá para o resto da vida se necessário”.
Para que o aluno faça parte deste Núcleo de inclusão, além de aguardar a fila de espera, ele deve entrar na instituição sabendo o sistema Braille e ter um laudo médico comprovando a deficiência. Caso o aluno já matriculado reprove 3 vezes, ele é retirado do projeto e deverá entrar novamente na fila e refazer todo o processo.
Dois grandes exemplos de superação na EMB, é o pequeno Gabriel Fernando Silva, de 13 anos, está na Escola de Música de Brasília há 5 anos, ele é deficiente visual, começou na musicalização infantil e hoje está na musicalização juvenil e João Vicente morador do Recanto das Emas, de 32 anos, tem baixa visão, provocada por uma retinose pigmentar e está na EMB há 1 ano.
Para Marúzia, “foi muito mais difícil para o João, o aprendizado, pois ele teve que se adaptar a todo o processo, ele perdeu a visão depois de adulto e o pequeno Gabriel já nasceu com a deficiência visual, para ela, eles são dois grandes exemplos de superação”.
Todos os alunos que entram no projeto, antes de começar o curso, passam de 1 a 2 semestres se preparando para as aulas, inicialmente eles aprendem a escrita através da reglete, uma placa de metal dobrável que é encaixada a uma tábua de madeira de aproximadamente 30X20 cm, onde é preso o papel, funciona como um caderno para eles, a educação musical é feita com todos os alunos juntos e são tratados por igual.
Leila Nascimento
Leila Nascimento
A Escola de Música de Brasília, fundada na década de 80, há 1 ano iniciou o Núcleo de Inclusão Social para deficientes visuais, físicos e cadeirantes, já estão inclusos no programa 22 deficientes visuais, sendo, 11 cegos e 11 de baixa visão. A Escola enfrenta muitas dificuldades como, a falta de banheiros apropriados, o único banheiro especial que possui fica distante da sala de aula, falta máquinas apropriadas, as poucas máquinas que há na instituição, é fruto de uma parceria com a Câmara Legislativa, conseguiram também uma máquina Braille com o programa do Governo – PROEP, a escola não tem uma estrutura para acomodar muitos alunos, pois a verba destinada é pouca, e por causa desta falta de estrutura muitos alunos ficam de fora do projeto. Existe hoje, uma fila de 17 alunos que esperam para entrar na Escola, mas somente 3 deles serão inclusos.
Segundo a Coordenadora do Núcleo, Marúzia Coelho Sampaio, “para que a escola receba mais alunos dependerá da quantidade de professores para dar assistência a eles, pois estes entram na instituição e ficam lá para o resto da vida se necessário”.
Para que o aluno faça parte deste Núcleo de inclusão, além de aguardar a fila de espera, ele deve entrar na instituição sabendo o sistema Braille e ter um laudo médico comprovando a deficiência. Caso o aluno já matriculado reprove 3 vezes, ele é retirado do projeto e deverá entrar novamente na fila e refazer todo o processo.
Dois grandes exemplos de superação na EMB, é o pequeno Gabriel Fernando Silva, de 13 anos, está na Escola de Música de Brasília há 5 anos, ele é deficiente visual, começou na musicalização infantil e hoje está na musicalização juvenil e João Vicente morador do Recanto das Emas, de 32 anos, tem baixa visão, provocada por uma retinose pigmentar e está na EMB há 1 ano.
Para Marúzia, “foi muito mais difícil para o João, o aprendizado, pois ele teve que se adaptar a todo o processo, ele perdeu a visão depois de adulto e o pequeno Gabriel já nasceu com a deficiência visual, para ela, eles são dois grandes exemplos de superação”.
Todos os alunos que entram no projeto, antes de começar o curso, passam de 1 a 2 semestres se preparando para as aulas, inicialmente eles aprendem a escrita através da reglete, uma placa de metal dobrável que é encaixada a uma tábua de madeira de aproximadamente 30X20 cm, onde é preso o papel, funciona como um caderno para eles, a educação musical é feita com todos os alunos juntos e são tratados por igual.
Leila Nascimento
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Um comentário:
Leila,
Seu texto está muito bom. Trazer personagens pode enriquecer sua matéria. Atente-se para algumas regras gramaticais, como concordância e pontuação.
CD
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