sexta-feira, 30 de maio de 2008

Rádio foi tema da última palestra da Semana de Comunicação Social

No último dia da Semana de Comunicação Social da Faculdade Facitec, o palestrante Rogério Fuente, graduado pela UnB, falou por mais de uma hora sobre "A convergência digital e o rádio difusão – o rádio vai desaparecer?" Segundo ele, a melhor forma de se contar uma história continua sendo através do lide, este detalhe é fundamental desde os tempos do filósofo Aristóteles.

A história do rádio no Brasil começou a partir do ano de 1894, com o Padre Landel. Em 1916, o meio acústico começou a ser desenvolvido ainda que muito timidamente, quando as pessoas eram incentivadas a montar seu próprio aparelho receptor. Em 1920, impulsionados principalmente pelo fim da Primeira Guerra Mundial e iminente início da Segunda Guerra, os Estados Unidos da América começaram a investir em equipamentos. Logo atrás veio a Alemanha, também com interesses bélicos.

Na década de 30 o rádio passou a ser uma verdadeira "febre" e várias empresas começaram a investir na produção em massa de aparelhos cada vez mais modernos de transmissores. Fuente acrescentou que, nos últimos 80 anos, o rádio tem evoluído junto com a tecnologia, chegando à digitalização do áudio, que é considerado o auge da modernidade. Atualmente o processo de montagem não é mais mecânico e lento como antigamente. Era preciso a ajuda de um operador para se gravar uma notícia. Hoje, o próprio repórter faz a matéria em menos de 5 minutos, coisa que era feita antes em horas, quando não em dias.
Para o palestrante, as rádios são um meio de comunicação que estão longe de serem extintas, até porque, elas pautam grandes agências de notícias. É o caso da Rádio Senado, que tem, em média, 1.500 acessos quase que diários dessas agências. Embora muitos acreditem que as rádios têm um tempo curto de duração, Fuente afima que elas ainda podem durar muito tempo.

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